Há dias em que parece atrevimento querer mais do que se tem.
É estranho pensar que somos nós que convocamos a tempestade.
Somos nós, boa parte das vezes, que desejamos que a tormenta leve embora o marasmo que nos visita de tempos em tempos.
A convocamos, mesmo que isso nos faça tremer.
Os ventos vem e reviram tudo, principalmente as certezas.
Ao fim, nada volta para o lugar de antes.
Mais tarde a calmaria surge e traz o ânimo junto com ela.
Já se pode deixar o monstro adormecido. Pelo menos por enquanto.